Deus da carnificina

Sempre leio alguma resenha sobre os filme que vou escrever aqui, mas hoje discordei das duas. A primeira, do Pondé (só li porque não vi que era dele – e discordei de quase tudo), centraliza a análise na personagem de Jodie Foster. Penelope é uma escritora preocupada com o continente africano, que possui livros sobre arte na mesinha da sala e deseja resolver todos os problemas do mundo na base da conversa. Ela é chata, mas nem de longe o filme trata especificamente dela. Pondé acha que sim por motivos de pondé-contra-o-politicamente-correto.

Toda vez também leio o Omelete que, por sua vez, tratou mais do personagem de Christoph Waltz (amo!), um advogado ambicioso pouco preocupado em resolver o problema entre os filhos dos dois casais.

Não entendi o filme dessa maneira, ou seja, focalizado em um ou outro personagem. Vi quatro atores muito bons, cujos personagens são bem diferentes, porém profundos e trabalhados no decorrer do filme da mesma forma. São dois casais tentando resolver uma questão que envolve os filhos, mas que acabam expondo seus problemas e pontos de vista – e deixando a ‘civilidade’ inicial de lado.

Gostei mesmo da resenha da Sala de Cinema que, assim como eu, entendeu a beleza dos quatro personagens, interessantes cada um a sua maneira.

 

About Carol M

leitora que ainda não sabe se quer ser lida
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